Nota metodológica
Os dados sobre os programas de graduação derivam dos arquivos de microdados do Censo da Educação Superior publicados pela INEP/MEC anualmente. Os programas considerados incluem os que atribuem graus de bacharelado, licenciatura e tecnologia de nível superior.
Os arquivos de microdados são baixados da página de microdados do Censo da Educação Superior do INEP/MEC (https://www.gov.br/inep/pt-br/acesso-a-informacao/dados-abertos/microdados/censo-da-educacao-superior). Os arquivos considerados para os dados disponibilizados pela FAPESP são os do Censo da Educação Superior de 2010 em diante.
O ano mais recente é disponibilizado no segundo semestre de cada ano pelo INEP, para os dados coletados no primeiro semestre do mesmo ano, referentes ao ano anterior (que passa a ser o ano de referência dos dados). Os dados são baixados assim que se tornam públicos, passam por pré-processamento e validação, comentados a seguir.
Os arquivos de microdados são analisados e compatibilizados com os dos anos anteriores. Em alguns casos, há pequenas alterações na nomenclatura das variáveis ou das categorias utilizadas em algumas variáveis. No caso do Censo da Educação Superior, não há necessidade de processamento significativo dos dados. Após esse pré-processamento e validação dos resultados, são gerados os indicadores a serem incluídos no sítio dos indicadores, descritos a seguir.
São apresentados nesta página os dados de número de ingressos, matrículas e conclusões para os programas de graduação, de 2010 ao ano mais recente. O grupo de estudantes de interesse é escolhido no filtro "Indicador".
Os demais filtros utilizados são:
O conceito de especialização foi desenvolvido, originalmente, para se estimar o nível de concentração da economia de uma região (por exemplo, uma Unidade da Federação) em algum setor, em comparação com um contexto mais amplo (por exemplo, o Brasil).
Tomando-se a Indústria de Transformação, calcula-se a participação desse setor na produção total da Unidade da Federação (PUF, em %) e sua participação na produção total nacional (PBR, em %). A especialização daquela UF no setor será a razão entre essas duas participações (PUF/PBR). Se for igual a 1,0, indica que o setor tem exatamente a mesma participação na economia regional que apresenta para o país como um todo, abaixo de 1,0, seria menor, acima de 1,0, maior. A diferença do valor para 1,0 indica o quanto a UF seria especializada no setor, para mais ou menos, em relação ao contexto nacional.
O conceito se estende a qualquer tipo de resultado de atividades que possa ser medido para a região (no caso, Unidades da Federação) e para o contexto maior (no caso, o Brasil), e que tenha várias componentes, como é caso da formação em programas de graduação, por grande área CINE/Brasil, classificação utilizada pelo INEP/MEC no Censo da Educação Superior.
Também pode ser utilizado para agrupamentos por grupos estudantis, em relação ao total, no caso, o sexo de estudantes, novamente por grande área CINE/Brasil de formação na graduação. Neste caso, indica, em cada área, como estudantes do sexo feminino (ou masculino) apresentam formação mais ou menos concentrada em determinada área, em relação à média geral da área.